Vá até o youtube e digite “iPad com
bebês”. Aparecem centenas de vídeos com pequenos seres humanos que nem sabem
falar, mas já sabem pilotar um iPad que
nem gente grande. Alguns, como dizem os vídeos, na frente de um iPad pela
primeira vez.
É uma Impressionante sequência de provas
engraçadíssimas de como a tecnologia do toque é instintiva e de fácil
aprendizado. E fica claro para qualquer pessoa porque os tablets estão tomando
conta do mundo. E tomando o lugar dos computadores.
Colei aqui embaixo dois exemplos bem
engraçados. O primeiro é de um bebê que folheia uma revista num iPad. E se
diverte com as mudanças de imagens. Depois colocam uma revista de papel na
frente dele. E ele tenta, com os dedinhos, virar as páginas, ampliar as
imagens. E fica decepcionado porque aquela coisa não funciona.
O segundo é mais sério, no sentido de
que pretende ser mais científico. Um francês fazendo experiências com um bebê
interagindo com o iPad. Mas também vale a pena ver como eles vão pegando rapidamente,
na base de tentativa e erro, o jeito de como fazer aquela coisa funcionar e dar
prazer – visual e auditivo. Uma grande diversão.
Olhar estes vídeos pode ser um bom aprendizado
para os profissionais de editoras de revistas e jornais, livros, criadores de
apps para tablets e outros envolvidos no desenvolvimento de peças para estas novas
tecnologias. E que insistem em criar soluções complicadas – o que deve acontecer
por causa de suas cabeças de engenheiros.
Pensem assim: com um tablet na mão,
voltamos todos a ser bebês. E aí vão surgir as melhores soluções, cada vez mais
simples. Que combinam com essa tecnologia que é, por princípio, intuitiva. Você
vai tocando e as coisas vão acontecendo, num fluir bem fácil e natural. Se não
acontece assim, alguma coisa está errada.
Tudo que envolve os negócios nos
tablets tem que ser simples. E de acordo com os princípios da nova tecnologia.
Mas, o mais comum, é trazerem para cá os vícios da tecnologia antiga, com
soluções que serviam para a dimensão anterior. Isto é, continuamos a ser muito
adultos e racionais, tentando fazer coisas que achamos inteligentes. E não
aceitando a coisa simples, natural e intuitiva dos bebês. Ainda temos muito que
aprender com eles, não é?