domingo, 13 de março de 2011

18- CHEGOU O iPAD 2. COMEÇOU A FILA DE ESPERA PELO iPAD 3.

Temos que reconhecer que os caras são bons de marketing. O lançamento do iPad 2 teve o mesmo agito, as mesmas filas do lançamento do iPad 1. Com direito, até, de um cara comprar, por US$ 900,00 (imagine só), o primeiro lugar da fila na loja da Apple, ao lado do Central Park, e conseguir seu momento de fama -dando entrevistas para jornais e revistas do mundo inteiro.

A venda online prometia 3 dias para a entrega mas, no fim do dia, mudou o prazo para 3 semanas, por causa do volume. Venderam mais de 600 mil maquininhas no primeiro fim de semana. Quanto tempo vão levar para vender os 15 milhões do primeiro ano do iPad?

Todo esse volume de vendas foi feito só para applemaníacos? Acho que não. Estes números mostram a força com que os tablets (liderados em 83% pelos iPads) chegaram para mudar a nossa vida –e a vida das empresas que mexem com música, filmes, livros, jornais e revistas. Daqui para a frente tudo vai ser diferente.

O simples fato de colocar uma tela na mão das pessoas muda, e muito, a relação que elas têm com a tecnologia. Basta um clique e ali você lê jornais e revistas do mundo inteiro. Leva uma biblioteca inteira na sua bolsa. Carrega filmes ou séries de TV para depois assistir em casa, ou mesmo numa viagem de avião. Carrega toda sua discoteca, se não tiver um iPod. Também pode levar as apresentações do seu negócio -saindo do lazer e informação e entrando com o tablet na sua área de trabalho.

E que os tablets ainda vão mudar e muito, não tenha dúvidas. Cada novo concorrente vai acrescentar uma novidade, para tentar alcançar a Apple neste mercado que cresce mais rápido que todas as maquininhas anteriores. Quem disse que a imagem, um dia, não vai ser projetada em qualquer superfície e você vai comandar as mudanças com gestos no ar? Chegaremos lá, o cinema de ficção já mostrou coisas assim. Apresentações do TED já mostraram protótipos assim.

O iPad 2 não acrescentou mudanças radicais, segundo especialistas do mundo inteiro. Mais leve e mais fino, mais rápido (nem tanto assim, dizem), câmeras na frente e atrás (com baixa resolução). Tanto que a mudança mais comentada foi a nova capa colorida, bonita, que liga e desliga o aparelho conforme você abre ou fecha.

Mas é a velha lógica da tecnologia em ação: sai um novo modelo, a gente se sente ultrapassado, com uma coisa fora de moda na mão. Você ainda tem iPad 1?

O que acho importante, mesmo, é o conceito. Um tablet (seja iPad ou Android) tem esse poder de mudar e facilitar a sua vida. É um ótimo leitor de tudo que é gráfico ou áudio-visual. Leve para carregar, substitui seu labtop com vantagens em, pelo menos, 80% das tarefas.

Quem gosta de ficar na moda, faça fila pelo iPad 2 -ou vá atrás do lançamento de algum novo concorrente. Ou, pensando bem, não é melhor esperar pelo iPad 3? Se o 2 demorou menos de um ano para chegar, o 3 deve chegar bem mais rápido. Afinal, os caras são bons de marketing.



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